segunda-feira, 11 de abril de 2011

minha visao sobre a realiadade atual em Dili

coloquei um post abaixa falando sobre a historia do Timor Leste e Dili, como pode-se observar eh um povo muito sofrido que passou por diversas barbaridades e foi rotineiramente dizimada, por diferentes nacoes com diferentes pretextos, porem a populacao local eh completamente pacifica e simpatica, todo mundo encara os Malais, ou estrangeiros com receptividade e sempre com um sorriso no rosto. Domingo retrasado as nacoes unidas entregou o comando policial novamente a policia timorense, embora Dili tenha um clima de paz e longe de observar qualquer indicio de revolta ou violencia, ja pode-se observar um pouco de diferenca no trato desses policias com a sua terra e gente, hoje o debate constante sobre o Timor se deve as eleicoes quye ocorrerao ano que vem e as intencoes da ONU de deixar o pais, isso geraria um grande queda na arrecadacao, pois eh da ONU que vem as maiores demandas de comercio no pais, porem essa saida ha de ser feita um dia, e fica a duvida, se com essa saida havera possibilidade de novas revoltas e consequentemente destruicao da escarca infra estrutura que aqui se encontra ou se finalmente esse povo podera se comandar e engatinhar pelas vias democraticas.

depois de um tempinho morando em Dili, segue um pouco da historia e geografia do Timor leste e Dili



Timor-Leste possui um território de 18 mil km², ocupando a parte oriental da ilha de Timor. O país é muito montanhoso e tem um clima tropical. A montanha mais alta de Timor é o Tatamailau, com 2.963 metros de altitude. Geograficamente, enquadra-se no chamado sudeste asiatico, enquanto do ponto de vista biológico aproxima-se mais das ilhas vizinhas da Melanesia, o que o colocaria na Oceania e, por conseguinte, faria dele uma Nacao Transcontinental, o nome Timor provem do nome dado pelos Malaios à Ilha onde está situado o país, Timur, que significa Leste, ou seja leste leste hahahah!!!.

O primeiro contato europeu com a ilha foi feito pelos portugueses quando estes lá chegaram em 1512 em busca do sândalo. Durante quatro séculos, os portugueses apenas utilizaram o território timorense para fins comerciais, explorando os recursos naturais da ilha. Dili, a capital do Timor Portugues, apenas nos anos 1960 começou a dispor de luz elétrica, e na década seguinte, água, esgoto, escolas e hospitais. O resto do país, principalmente em zonas rurais, continuava atrasado.

Foram, no entanto, construídas algumas infraestruturas de saúde, ensino e transportes depois da segunda Guerra mundial. O comércio de sândalo, uma das principais mercadorias do território perdeu importância e a sua única fonte de rendimento passou a ser uma modesta produção de cafe.

A contribuição dada pela Indonesia na construção de infraestruturas foi superior ao de Portugal, apesar de corresponder também a interesses próprios, como o do transporte mais rápido das tropas ou da absorção sócio-cultural indonésia e descaracterização da cultura própria timorense. No entanto, grande parte das edificações foi destruída pelas milícias pró-indonésias no período que se seguiu à declaração de vitória dos independentistas: bancos, hotéis, escolas, centros de saúde, etc. A já débil economia timorense foi completamente arrasada, tendo ficado dependente totalmente da cooperação internacional para a sua reconstrução.

Díli, eh a capital e maior cidade do timor Leste com uma populacao de 150.000 habitantes, situada ao Norte do territorio Timorense eh o centro portuario e commercial desta nacao.

Dili foi descoberta por volta de 1520 pelos portuguese, e transformou-se em  capital do Timor portugues em 1769. Durante a segunda Guerra mundial foi ocupada pelos japoneses. O pais so obteve a independencia de Portugal em 28 de novembro de 1975. No entanto, 9 dias apos a independencia em  7 de dezembro tropas indonesianas invadiram Dili e, em 17 de julho de 1976 anexaram o Timor Leste como a 27 provincia da Indonesia e Dili permaneceu como Capital

A Guerra de guerrilha de 1975 ate 1999 entre Indonesia e forcas pro independencia dizimou um terco da populacao local, desde o início dos anos 1990, uma lei indonésia aprovava milícias que “defendessem” os interesses da nação, em Timor-Leste, o exército indonésio treinou e equipou diversas milícias, que serviram de ameaça contra o povo durante o referendo em 1999. Apesar das ameaças, mais de 98% da população timorense foi às urnas no dia 30 de agosto para votar na consulta popular, e o resultado apontou que 78,5% dos timorenses queriam a independência.

Em 2006, após uma greve que levou a uma demissão em massa nas forças armadas leste-timorenses, um clima de tensão civil emergiu em violência no país. Em 26 de Junho o então primeiro-ministro Mari Bin Amude Alkatiri deixou o cargo,assumindo interinamente a coordenaria ministerial Jose Ramos Horta, que, em 8 de julho, foi indicado para o cargo pelo presidente Xanana Gusmão, pondo termo ao clima vigente.

A situação permanece razoavelmente estável devido à intervenção militar vinda da Malasia, Australia, Nova Zelandia e à pressão política e militar de Portugal que tenta apoiar Timor-Leste no seu desenvolvimento.